segunda-feira, 22 de novembro de 2010

USO DAS TECNOLOGIAS DURANTE O ESTÁGIO

Na segunda visita que recebi da Supervisora e da Tutora do Estágio Curricular Supervisionado, conversamos sobre o uso das tecnologias na escola, e principalmente, nas aulas. Com a minha turma, criei um blog para que os grupos dos Projetos pudessem registrar suas aprendizagens sobre os assuntos pesquisados. No entanto, não consegui alcançar os objetivos desejados, (postar imagens, vídeos, fazer link e inserir pequenos textos digitados pelos alunos), pois durante várias semanas a internet estava lenta e não conseguíamos acessar o blog, o que desencadeou a desmotivação e perda do interesse por esta ferramenta que foi tão usada por nós durante o curso e que a exemplo do estágio também nos causou algumas frustrações.
Precisei repensar minhas propostas e buscar outras ferramentas, então propus pesquisar no Google Earth, digitar pequenos textos produzidos pelos alunos, utilizar o projetor multimídia, a TV, DVD, máquina digital, a impressora, salvar e imprimir imagens. Eles gostaram, consegui motivá-lo novamente, pois era do interesse deles. Dessa forma, conseguimos usufruir essas ferramentas de acordo com os objetivos e com os conteúdos propostos, articulando tecnologia com situações pedagógicas promovendo a aprendizagem.
Acreditei que meus alunos eram capazes de aprender. Dessa forma, conseguimos juntos avançar no tempo com sucesso nas aprendizagens. Como professora, eu assumi o papel de orientadora, criei condições para que os alunos buscassem conhecimento proporcionei diálogo e cooperação de forma participativa. Os alunos tiveram condições para se desenvolver e adquirir novos conhecimentos. Aceitei os alunos valorizando seus conhecimentos seu desenvolvimento e suas descobertas
O Estágio Curricular Supervisionado parecia que não iria acabar, era tão distante e hoje ele é mais uma etapa vencida em minha vida. Assim que acabou despedi-me da turma com alívio e a certeza do dever cumprido, sabendo que cresci profissionalmente, aprendi, venci e principalmente, consegui ouvir meus alunos, estabelecer vínculos afetivos e proporcionar momentos significativos de aprendizagem que fizeram à diferença na minha vida e na vida desses alunos.
A maior aprendizagem que tive foi a confirmação de que é possível realizar um trabalho diferente. A partir dos Projetos de Aprendizagem, os alunos tiveram condições para se desenvolver e adquirir novos conhecimentos. A coragem de ousar, de fazer diferente é resultado das práticas e teorias que tivemos ao longo do curso nas diversas interdisciplinas. Segundo Freire (FREIRE, 2001, p. 27-8):
[...] para que a afirmação 'quem sabe, ensina a quem não sabe' se recupere de seu caráter autoritário, é preciso que quem sabe saiba sobretudo que ninguém sabe tudo e que ninguém tudo ignora. O educador, como quem sabe, precisa reconhecer primeiro, nos educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não o possui.conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído, terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não o possui.

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