domingo, 13 de setembro de 2009

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Após a leitura das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos percebi o quanto esta modalidade de ensino evoluiu no Brasil nos últimos anos. A modalidade da educação básica passa a contemplar a EJA, esta por sua vez passa a usufruir de uma especificidade. Não é possível conceber educação sem conhecer que aluno está ali, naquele lugar, de que grupo social faz parte, como é seu universo social, seus desejos e outros tantos aspectos que nos revelará quem é.
Partirmos então de um sujeito real, que de certa forma acumula uma série de experiências de vida que vão estar ali disponibilizadas para complementar os novos conhecimentos que irá construir.
E o parecer nos demonstra esta preocupação. Em sua redação aparecem estes aspectos como relevantes e importantes para dar início a uma construção de educação de jovens e adultos, para uma adequada escolha metodológica, recursos materiais e uma grade curricular que contemple a singularidade, a troca social e a apropriação deste conhecimento para a vida.
A EJA deve, portanto, contribuir para a valorização da pluralidade sociocultural e criar condições para que o aluno se torne agente da transformação no seu ambiente, participando mais ativamente no mundo do trabalho, das relações sociais, da política e da cultura.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

A Língua Brasileira de sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesa. A Libras é uma gramática própria, os sinais são feitos através dos movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou espaço. Foi decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.436, no seu artigo, dispõe o seguinte:“O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente”.
Percebemos o quanto nossa comunicação e percepção são limitadas a alguns tipos de estímulos sensoriais quando tentamos interagir - com o meio ou com o outro - sem essas capacidades com as quais estamos tão acostumados. Na aula presencial de Libras a professora Eleonora, com seus gestos, suas expressões faciais e, principalmente, seu olhar transmitiu-nos a mensagem de respeito, de orgulho, de igualdade na diversidade. Dessa forma, vamos conhecer o sujeito surdo, a legislação, a organização das escolas especiais - defendidas pela professora como um importante espaço de interação e aprendizagem. Afinal, a sociedade deveria oferecer - a todo ser humano, ouvinte ou não - o máximo de oportunidades para que este pudesse usufruir plenamente de sua cidadania. E, dentre essas oportunidades, está uma educação escolar de qualidade.

sábado, 12 de setembro de 2009

MÚLTIPLAS LINGUAGENS

As variações que ocorrem entre a fala e a escrita são diversas. Por isso, a leitura, a fala e a escrita não acontecem sempre do mesmo jeito. É preciso levar em conta o meio social no quais as pessoas estão inseridas. As pessoas se expressam de diversas maneiras em diferentes situações sejam elas formais ou informais.
O ato de escrever é diferente do ato de falar. A grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos.
Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado através de uma interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.
Vivemos em uma sociedade marcada pelas diferenças e pela desigualda­de, pela complexidade das relações sociais. Está na hora de paramos para refletir se nossos planos de aula estão de acordo com a nossa realidade escolar, se os nossos alunos são autonômos e capazes de ler escrever e oralizar, sendo que esse é um processo complexo.

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, em seu primeiro enfoque nos apresenta texto "O Menininho", de Helen Buckley, fazendo com que reflitamos a respeito dos desafios de educar, em formas de provocar o crescimento de nossos alunos em relação à autonomia e criatividade.
Dessa maneira, gostaria que meus alunos levassem consigo como marca pedagógica a autoconfiança, assim serão alunos criativos, sem medo de ousar, enfrentando os desafios com responsabilidade. Enquanto professora não posso deixar-me capturar pelas "formas", não devo perder nunca a capacidade crítica e principalmente a capacidade de criar; afinal nisto reside o segredo de ser um educador.
Em seu segundo enfoque, a interdisciplina nos apresenta as Contribuições de Comenius para a Didática, sua vida e obra, bem como, Parte da obra “DIDÁCTICA MAGNA - Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos”
Sabemos que este processo de educação nem sempre foi assim, principalmente, quando falamos da criança que era pouco valorizada para a sociedade antiga, pois muitas delas morriam antes de completar seis anos de idade. Os ensinamentos de Comenius foram de grande valia, um avanço de valor inestimável para a época foi quando a criança passou a ser valorizada como ser capaz.
Apesar de ter vivido há quatro séculos, ainda está muito presente em nosso proceder didático-pedagógico nos dias de hoje. Ainda temos como base os princípios elementares que pautam um ensino de qualidade e que deve ser acessível a todos indistintamente.
Infelizmente, ainda hoje observamos práticas pedagógicas da época, como a velha “cartilha” que para alguns profissionais, é tida como um livro sagrado fazendo papel exclusivo na formação do educando. Apesar do processo didático no ensino aprendizagem ser lento, já está mais do que na hora de trabalharmos de forma diferente daquela época, de nos apropriarmos de novos conhecimentos de novas didáticas para que consigamos atribuir muito mais significações ao nosso "fazer" pedagógico.

EXPECTATIVAS PARA O SÉTIMO SEMESTRE

Por ser um curso a distância, muita gente no Brasil torce o nariz para estes cursos. No entanto, esta modalidade sempre foi um meio capaz de superar uma série de obstáculos que se interpõe entre sujeitos que não se encontrem em situações face a face todos os dias. A educação a distância cumpre várias funções e pode se realizar de vários modos. Sua importância se avulta cada vez mais para um mundo dependente de informações rápidas e em tempo real. Ela permite formas de proximidade não presencial, indireta, virtual entre o distante e o circundante por meio de modernos aparatos tecnológicos. Sob este ponto de vista, as fronteiras, as divisas e os limites se tornam quase que inexistentes.
As minhas expectativas para o sétimo semestre do meu Curso de Pedagogia, realizado pela UFRGS são as melhores possíveis.
O Eixo VII também é significativo devido aos estudos que serão realizados durante o semestre nas Interdisciplinas e apresenta um diferencial muito importante para todos nós, pois marca o final de uma etapa da caminhada no PEAD, no estudo das Interdisciplinas do Curso. Posso perceber que na medida em que o Curso se encaminha para o final, as responsabilidades também aumentam e alguns sentimentos já se misturam. Com certeza também, será mais um semestre com muitas aprendizagens importantes que se somaram aos anteriores que deixaram suas marcas de muitas aprendizagens e um novo olhar. Parece um sonho distante, no entanto está perto de se concretizar.