terça-feira, 12 de maio de 2009

O CLUBE DO IMPERADOR

Este filme mostra a importância do professor na vida do aluno. Sabemos que não é fácil exercer esta profissão e acima de tudo devemos ser exemplos de honestidade, sinceridade, humildade, confiança e ética em todos os lugares, até mesmo fora da escola.

William Hundert (Kevin Kline) é um professor da St. Benedict's, uma escola preparatória para rapazes muito exclusiva que recebe como alunos a nata da sociedade americana. Lá Hundert dá lições de moral para serem aprendidas, através do estudo de filósofos gregos e romanos. Hundert está apaixonado por falar para os seus alunos que "o caráter de um homem é o seu destino" e se esforça para impressioná-los sobre a importância de uma atitude correta. Repentinamente algo perturba esta rotina com a chegada de Sedgewick Bell (Emile Hirsch), o filho de um influente senador. Sedgewick entra em choque com as posições de Hundert, que questiona a importância daquilo que é ensinado. Mas, apesar desta rebeldia, Hundert considera Sedgewick bem inteligente e acha que pode colocá-lo no caminho certo, chegando mesmo a colocá-lo na final do Senhor Julio Cesar, um concurso sobre Roma Antiga. Mas Sedgewick trai esta confiança arrumando um jeito de trapacear.

A decisão do professor em desmascarar o aluno pilantra foi totalmente correta. Mais do que isso, ele usou uma tática bem articulada, sem que ninguém percebesse, a ação de corromper o concurso teve um desfecho desfavorável a quem a executava. Assim, concluiu-se, ao menos naquele momento, que de nada adianta burlar as regras para favorecimento próprio ou de terceiros.

“É impossível entrar no mesmo rio duas vezes. No fluir do tempo, uma oportunidade perdida está perdida para sempre.”

Muitos são os alunos que passam em nossas escolas. Mas talvez seja poucos os que deixam a semente plantada germinar, crescer e dar flores e frutos. A grande maioria termina seus estudos de uma forma neutra, e o pensamento crítico desses alunos é escasso. São poucos os que buscam de forma dinâmica o entrosamento à sociedade. Aliás, essa mesma sociedade os enxerga como uma geração dos jogos eletrônicos, os reconhece como e geração do Orkut e do MSN.

Reconhecer seus erros e fracassos faz do professor um ser eterno. O valor de uma vida não é definido por um único fracasso ou um sucesso solitário. Por mais que tropecemos, o fardo de um professor é sempre esperar que o aprendizado possa mudar o caráter de um aluno e assim mudar o destino de um homem.

“Um grande professor tem pouco a registrar. Sua vida se prolonga em outras vidas. Esses homens são os pilares de nossas escolas, mais essenciais que seus tijolos ou vigas. E continuarão a ser centelhas e revelações em nossas vidas.”

2 comentários:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Rosilaine, muito interessante as reflexões que fizeste a partir do filme. Seria legal também refletir sobre o seguinte questionamento: como a escola pode contribuir nessa formação subjetiva dos alunos? Como tu achas que estás contribuindo para a formação dos teus? Abração, Sibicca

Rosilaine disse...

Acredito que a escola e os professores devem ter bem definidos os seus objetivos. Ambos devem trabalhar em conjunto para alcançar os mesmos. Como professora sempre converso com os pais e alunos buscando o apoio deles para melhorar a educação. Sou persistente, acredito muito da capaciade dos meus alunos.