quarta-feira, 8 de julho de 2009

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Filme que retrata os atuais espaços educativos. Os alunos muitas vezes são "rotulados ", considerados incapazes pelos próprios educador antes mesmo de conhece-los.
Ao longo do tempo a educação evoluiu muito pouco e o que vemos é um ensino tradicional, onde o professor na maioria das vezes, usa o quadro verde e o giz branco, seguindo a crença do mito da transferência do conhecimento. Nos conselhos de classe apenas são discutidos os conceitos e o comportamento dos alunos, mas nada é feito para mudar a realidade. Os líderes da turma, muitas vezes nem sabem quais são sua responsabilidades ao representar os demais colegas. Quando um aluno comete falhas graves o Conselho Escolar é chamado para resolver os problemas. Os pais são convocados para vir para a escola somente nos momentos desastrosos do seu filho ou para receber o boletim. Neste filme, percebemos também a diversidade cultural dos alunos. Tem alunos negros, asiáticos, latino americanos e franceses. Vemos ainda o professor como alguém que comete erros. O erro existe, só que em relação a um professor ele é mais sério do que em outras profissões.Todos os dias acontecem inúmeros conflitos nas escolas. Por isso, precisamos refletir e mudar nossas ações. Podemos trabalhar com projetos de aprendizagem, usando a tecnologia e valorizando o que cada aluno sabe saber.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

HISTÓRIA DA ÁFRICA - HISTÓRIA E CULTURA DOS AFRO-DESCENDENTES NO BRASIL

Na interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História tivemos uma atividade sobre: história da África- história e cultura dos afro-descendentes no Brasil, com o objetivo de sensibilizar, a partir das trajetórias memoriais de identidade étnica e estudos sobre identidade, para o desenvolvimento da identidade racial e cultural dos afro-brasileiros. Identificar e refletir sobre a importância da história na formação identitária negra no Brasil. Conhecer as dimensões da expressão afro-cultural da diáspora negra, no sentido de qualificar o ensino-aprendizagem do aluno afro-descendente.
Convidei a colega e professora do ensino médio, da escola na qual trabalho para auxiliar-me no trabalho sobre os afro-descendentes. Neste dia a professora Marilú, trabalhou com os alunos e soube envolve-los em suas atividades sobre os afro-descendentes. Inicialmente ela contou a história do Arco-Íris Mágico, o Negrinho Manquévi que salvou a África da seca. Em seguida ela conversou sobre a história desse povo, seu sofrimento, as lutas, a libertação até os dias atuais. Então, ela fez o seguinte questionamento para os alunos: Imaginem vocês, sendo arrancados de casa, sendo jogados e acorrentados num navio sem as mínimas condições de higiene, passando fome, indo para um lugar desconhecido para trabalhar como escravo. Como vocês se sentiriam? Foi um momento importante, de reflexão, os alunos assustados e mais atentos ainda as explicações da professora. Alguns até ficaram com lágrimas nos olhos.
Ela mostrou fotos dos trabalhos realizados com alunos numa escola do Município vizinho sobre os afro-descendentes. Assistimos o Hino Nacional Brasileiro ao som dos instrumentos e imagens dos afro-descendentes. No power point, assistimos belas imagens sobre a África, suas belezas naturais, e as mais variadas obras construídas pelos homens na áfrica. Conversamos sobre os símbolos da cultura africana e seus significados. As comidas típicas que são o quindim, a feijoada, o pirão, a canjica. A colega ainda falou sobre as religiões afro-descendentes, e destacou que as predominantes aqui no Brasil são o Candomblé e Umbanda e que seus rituais acontecem seguidamente no Mercado Público de Porto Alegre.
Para concluir esta parte, a colega Marilu, levou-nos até o pátio da escola onde fizemos um ritual africano, sambamos e brincamos de estátua ouvindo as músicas dos afro-descendentes. Foi um momento de descontração e aprendizado.
Além de valorizar o conhecimento e o trabalho da colega Marilú, da nossa escola, tivemos a oportunidade de conhecer a beleza e a complexidade de ser um arfo-descendente despertando nos alunos o interesse pelas diferentes formas de produção cultural, e eles compreenderam que a cultura é um instrumento de transformação social.